Ola meu nome
é Mayara eu sou
uma amante de
cavalo.
Você aprendera
muito ao longo do
tempo!!
ass: Mayara
Azevedo!
Beijão
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Raças de cavalos !
Os minicavalos reúnem características que facilitam o seu manejo. São rústicos, dóceis e não precisam de grandes espaços. Há produtores com 60 animais numa área de dez mil metros quadrados, com instalações como cocheira e piquetes.
Eles pouco diferem dos cavalos de porte convencional. E levam vantagem, já que consomem menos alimentos. Um dos menores é o mini-horse, que não ultrapassa um metro de altura. Apesar de jovem no segmento, é uma das raças que vem nos últimos três anos se destacando no país, sobretudo no estado de São Paulo.
O mini-horse pode ser domado a partir do quarto mês para cabestro e vive, em média, 24 anos. A estação de monta se dá nos dias com bastante luminosidade. Portanto, a cobrição concentra-se entre setembro e março.
As pequenas éguas reproduzem a partir dos dois anos de idade e têm longa gestação. Levam quase um ano para procriar ou, em média, 325 dias, com a maior parte dos nascimentos registrados entre julho e fevereiro.
Mãos à obra |
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• Antes de tudo, conheça a rotina dos cavalos e se familiarize com o manejo. Escolha animais com musculatura forte e resistente. Observe se o pônei é obediente a ponto de atender aos comandos de uma criança. • Os pequenos eqüinos adoecem pouco. Por isso, a preocupação com gastos veterinários é baixa. Mas a vermifugação é necessária, já que também se alimentam a pasto. Uma bisnaga de vermífugo, a dez reais, dá para um ano com três a quatro aplicações a cada 90 ou 120 dias. • Fique de olho em carrapatos e em parasitas e mantenha os animais sempre limpos. Eles precisam fazer a "toalete". É importante dar banho, manter as orelhas higienizadas, os pêlos escovados e a crina aparada. • Quanto à alimentação, dê volumoso fresco - capim, sal mineral, feno de alfafa ou gramíneas - e ração complementar. • Com tijolos ou madeira, levante uma cocheira rústica, além dos piquetes para eles se exercitarem. Certifique-se de que o local tenha boa luminosidade, ventilação, os cochos sejam firmes e compatíveis com a altura dos pôneis. Fixe um suporte para feno, capim e alfafa, e um pequeno saleiro. • O chão dos corredores pode ser cimentado ou de pedras porosas para evitar tombo. Nos boxes de descanso, forre com capim seco ou maravalha para facilitar a absorção dos excrementos. Use telhas de barro para cobrir a instalação, o que garante ambiente fresco.
• O preço dos animais é o que mais pesa para iniciar a criação dos pequenos cavalos, se a opção for por linhagens de melhor qualidade. No entanto, a Associação dos Criadores de Mini-Horses, em Avaré, SP, parcela os pagamentos, além de administrar os fretes para qualquer região do Brasil. • Antes de efetuar a compra, prepare o local para receber os animais. Como opção para baratear os custos, há criadores que utilizam instalações desativadas com algumas adaptações. • Investimento total - 4.450. • Equipamentos - 450 reais a sela completa. • Instalações - a partir de 500 reais, mas como opção pode adaptar um criatório antigo. • Preço - de raças de boa qualidade, o macho sai a dois mil reais e a fêmea, 1.500 reais cada. • Capital de giro - 50 reais. • Ração - 30 reais. • Retorno - quanto mais fêmeas, mas rápido é o retorno; a égua pode ser adquirida prenha
horseirrrim — 21-01-2008 GTM 1 @ 19:12
Cuidados com Potros (as) Na verdade, os cuidados com os potros (as) começam ainda na vida intra-uterina. Durante o terço final da gestação, a égua prenhe deve permanecer em piquete independente, recebendo suplementação proteica e mineral reforçada em Cálcio e Fósforo. Aos 15 dias da data prevista para o parto, alojar a égua gestante em um piquete maternidade. - A crescente artificialização da criação de equinos vem aumentando a fragilidade dos recém-nascidos, que exigem cuidados especiais, especialmente durante a primeira semana de vida. Mais de 90% dos partos ocorrem à noite, o que dificulta o acompanhamento. Mas se for possivel acompanhar o parto, verificar as seguintes situações: Se as narinas estiverem obstruídas, limpá-las com um pano; Se o clima estiver frio, friccionar o corpo para estimular a circulação sanguínea e a respiração; Se o cordão umbilical não romper no ato da égua se levantar, cortá-lo à uma altura de 2cm do umbigo e tratar com tintura de iodo; Se o reflexo de mamar não estiver presente dentro de duas horas, auxiliar o recém-nascido. Se o problema persistir é sinal de alteração clinica. Será necessária a presença do Médico Veterinário; Se não defecar dentro de 4 a 5h é sinal de retenção do mecônio, devendo ser introduzido o Fleet Enema via ânus. O colostro precisa ser ingerido dentro de, no máximo, 24h. Após este período, as membranas intestinais do recém-nascido não serão capazes de absorver os anticorpos presentes no colostro, imprescindíveis para transmitir imunidade passiva contra enfermidades nas primeiras semanas de vida. Assim, torna-se oportuno manter na farmácia do haras um pequeno estoque de colostro refrigerado, para uso em situações de emergência. No caso de morte prematura do recém-nasci
horseirrrim — 17-01-2008 GTM 1 @ 01:16
O Cavalo e o Poço
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado.
Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando o cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu sair!
Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta história.
Não aceite a terra que jogarem sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.
E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo, ...
Sorrindo, sorrindo, sorrindo, ...
horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 19:04
A quantidade de alimento consumido varia de acordo com o trabalho e a fase de desenvolvimento do animal. Os cavalos adultos que não fazem exercícios mais rigorosos e não trabalham não precisam de ração e devem comer cerca de 1,5% de seu peso em feno. Portanto, um animal de 500 kg que viva nessas condições precisa de 7,5 kg diários de feno (ou 26 kg de capim), mais sal à vontade.
Já os cavalos de esporte e trabalho, que comem ração, precisam do dobro - cerca de 3% de seu peso. As proporções entre volumoso e concentrado seguem a tabela. Assim, um cavalo de 500 kg que trabalhe na fazenda ou faça exercícios de equitação para amadores, sem participar de competições, precisa de 6 a 7 kg de feno (21 a 24 kg de capim), mais 5 a 7 kg de concentrado e sal â vontade. A dieta também vale para os garanhões em reprodução.
As éguas em gestação precisam da mesma quantidade, 3% do peso, mas a necessidade de concentrado não é tão grande como a dos cavalos de trabalho. Uma boa alimentação para uma égua de 400 kg seria dividida entre 8 e 9 kg de feno (27 a 30 kg de capim) e 3 ou 4 kg de concentrado. Quando começar a fase de lactação, pode-se diminuir o volumoso e aumentar o concentrado (tabela), mantendo a proporção de 3% do peso.
Para os potros, deve-se oferecer volumoso e concentrado nas porcentagens indicadas na tabela. Aos seis meses, quando já desmamou, o potro deve receber cerca de 3 kg de ração por dia, aumentando-se essa quantidade até que, entre 12 e 24 meses, dependendo de seu peso, já esteja comendo como um cavalo adulto.
horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 18:52
Voltando ao Trabalho !!!
Final do ano é aquela correria: já competimos nas provas de encerramento da temporada, terminam as aulas, temos as festas de encerramento de ano, começa o verão com aquele calor... Sendo assim, ocorre um verdadeiro êxodo de animais dos Clubes Hípicos para qualquer lugar que o proprietário encontre para soltá-lo assim que termina a última prova do ano. As razões para isso são variáveis; descansar o cavalo de uma temporada estressante, viagem dos proprietários, contenção de gastos com Clubes caros, o calor e a poeira que nessa época deixam o nosso esporte menos agradável, etc. Assim a grande maioria dos cavalos de esporte nacionais passam parte de Dezembro e muitas vezes todo o mês de Janeiro soltos em Haras e piquetes da região. E nessa hora tudo pode acontecer: Desde acidentes nos piquetes, pelo fato de os animais não estarem acostumados a serem soltos e saírem correndo descontroladamente (esse comportamento normalmente acaba depois de uns 3-4 dias); ou por colocação de animais desconhecidos juntos (mas que todos os donos garantiram que eram "bem mansinhos"), até problemas digestivos em função da troca da alimentação, que alguns estabelecimentos de pensionato promovem para facilitar o trato da grande quantidade de animais de diferentes origens que chegam para o verão. Se seu animal sobreviveu bem a todos os riscos inerentes à soltura em pasto de um cavalo atleta que passou todo o ano estressado dentro de uma baia no Clube, está chegando a hora de voltar ao trabalho! Quais são os cuidados que devemos tomar para que nossos cavalos, já com a mente mais arejada e a musculatura relaxada, possam voltar a trabalhar, competir e manterem o pique de performance durante essa nova temporada? A metodologia de retorno ao trabalho é um fator muito importante para a manutenção do rendimento de seu cavalo pelo ano inteiro.
1. Check up Veterinário:
Normalmente os pequenos problemas físicos que a grande maioria dos cavalos atletas possuem melhoram bastante após esse período de repouso. O que não quer dizer que tenham desaparecido. Uma boa avaliação física do animal por seu veterinário, com relação aos problemas conhecidos e um simples exame de hemograma para avaliação e detecção de qualquer alteração antes de voltar ao trabalho são uma ótima idéia. Aproveite essa época para refazer todas as vacinações, que por vezes dão algum tipo de reação, o que poderia atrapalhar em épocas de competição e não se esqueça de pedir ao seu veterinário que carimbe as vacinas no passaporte para não ter de sair correndo atrás dele nas vésperas das primeiras provas... Desvermine seu cavalo com um vermífugo de qualidade assim que ele chegar no Clube, uma vez que seguramente ele adquiriu algum tipo de verminose na pastagem, especialmente em pastagens coletivas. Cheque os dentes de seu animal para evitar atrasos no trabalho por conta de pontas e dentes com problemas.
2. Check up dos Cascos:
A velha máxima "sem casco, sem cavalo", fica mais do que nunca em evidência nessa hora. A maioria dos Haras exige que os cavalo fiquem desferrados ao menos dos posteriores para evitar acidentes. Normalmente os ferreiros que trabalham em Haras não são os mesmos que trabalham nos Clubes e ainda por cima desconhecem especificidades de cada animal que só a pessoa que o ferra corriqueiramente e seu veterinário sabem. Assim é comum acontecerem alguns problemas: - Cascos quebrados sem nenhum tipo de casqueamento nos Haras. - A perda de uma ferradura e a não recolocação ou retirada da outra, desequilibrando o animal. - Casqueamento e mesmo novo ferrageamento por ferreiros que não conhecem o cavalo e que diminuem muito os cascos ou abaixam muito os talões, novamente desequilibrando o animal. Revise muito bem com seu ferreiro os quatro cascos de seu cavalo no retorno, para vocês avaliarem as condições dos cascos e como seu cavalo poderá ser referrado para o início do trabalho. Muitas vezes os cascos se quebram muito e só retomam o formato ideal após dois ou três ferrageamentos. Leve isso em conta quando começar a exigir de seu animal um trabalho mais forte.
3. Check Up da Pelagem
Cavalos que ficam soltos em regiões de muita chuva podem desenvolver um tipo de apodrecimento da pelagem das costas com descamação da pele e algum prurido. Esse problema é facilmente revertido ao se estabular o cavalo novamente, mas convém examiná-lo para distinguir de problemas mais graves como micoses, que ele pode ter adquirido de outros cavalos e passar adiante através dos materiais de escovação e encilhamento. Cavalos com grande área de pele cor de rosa, encontrada sob os pelos brancos nas marcações de face e no corpo de cavalos da raça Paint Horse e Appaloosa, têm grande possibilidade de sofrerem queimaduras solares nesses locais quando expostos ao sol forte do verão. Esses locais ficam bastante sensíveis e doloridos e muitas vezes o cavalo reage à escovação e colocação de arreamentos. Observar se não há presença de carrapatos que devem ser eliminados de pronto. Os lugares de eleição são dentro das orelhas, na base das crinas, axilas e parte interna da coxa.
4. Check up de Estado Físico Geral
Podem acontecer 3 opções: - o cavalo voltou com o mesmo peso que saiu - o cavalo voltou mais magro do que saiu - o cavalo voltou mais gordo do que saiu
Dificilmente o cavalo volta com a mesma condição física com que saiu porque sem o exercício ele tende a perder massa muscular e a parecer mais magro. Se estiver um pouco mais fino do que quando saiu, seria a condição ideal para o retorno ao trabalho. Em pouco tempo a musculatura vai recobrar a força e o volume e o cavalo não vai carregar peso extra nos ossos e articulações durante seu recondicionamento. Se estiver muito magro, tome cuidado para não exagerar na alimentação e suplementos mirabolantes, no afã de engordar o cavalo rapidamente. Provavelmente você vai causar algum tipo de problema digestivo como cólicas ou diarréias e sobrecarregar o fígado desse cavalo com excesso protéico, o que é muito prejudicial. Alimente-o com uma dieta e suplementação calculada para o peso que ele tinha antes de ser solto. O retorno ao peso original será gradativo e sem problemas digestivos. O pior cavalo é o que volta gordo. Esse animal está com peso acima do ideal e ainda terá que entrar em forma, o que será bem mais penoso carregando um excedente de peso. Esse cavalo força a musculatura e as articulações já no início da temporada e está propenso a ter mais problemas ao longo do ano do que o que voltou magro. Lembre-se que a troca ou introdução de qualquer tipo de alimento para seu cavalo deve ser feita de forma lenta e gradual para evitar cólicas e outros problemas digestivos.
5. Início do Condicionamento Físico:
A primeira coisa é planejar com antecedência a data da primeira prova que se quer entrar e trazer o cavalo com tempo suficiente para um mínimo de condicionamento. É claro que para um cavalo treinado voltar ao serviço é como andar de bicicleta. Ele não esqueceu e provavelmente vai atender o cavaleiro em 90% das ordens. Aí que mora o perigo, porque o cavaleiro fica animado em e passa do giro, correndo o risco de machucar seu cavalo logo de início. O ideal é trazer o cavalo no mínimo 5 semanas antes das provas de início de temporada que normalmente são mais leves, competir em uma categoria inferior e trabalhar em um esquema de recondicionamento atlético. O primeiro princípio básico é o de carga progressiva - cada nível de treinamento é mantido até que o corpo se adapte a esta carga, quando então um aumento de carga pode ser aplicado. Excesso de trabalho em tempo demasiado curto vai sobrecarregar principalmente as estruturas dos membros. Outro princípio é o da especificidade - para cada disciplina eqüestre, a performance é obtida através do treinamento de músculos e sistemas envolvidos na disciplina. Ou seja, o treinamento deve ser focado nas demandas específicas do esporte. Uma base sólida de condicionamento cardiovascular e força muscular é provida por sessões regulares e controladas de trabalho ao passo, trote e galope.
Assim, o retorno ao trabalho pode ser dividido em duas fases: Fase Básica: condicionamento cardiovascular Fase Específica: treinamento dos requerimentos específicos de cada disciplina (salto, adestramento, enduro, etc)
A regra dourada é iniciar lentamente, com aumento gradual de velocidade (intensidade) e duração (distância). Estudos provaram que o eqüino tem um aumento substancial na capacidade aeróbica máxima já aos 7 dias de treinamento. Esse aumento na capacidade aeróbica leva a um aumento da capacidade de resistência - o cavalo trabalha por mais tempo antes de cansar. Modificações no metabolismo muscular permitem que os estoques de energia sejam utilizados mais eficientemente com o condicionamento. Deve-se ter em conta que as adaptações nas estruturas de suporte (ossos e tendões) ocorre em velocidade menor do que a adaptação da capacidade aeróbica. Assim, a cada aumento de intensidade de trabalho é importante monitoração dos membros e redução dos níveis de trabalho a qualquer sinal de dor, calor ou inchaço.
Sugestão de esquema de trabalho:
Você pode começar pela manhã com trabalho na guia de leve de 15 minutos preferentemente ao trote, somado a passeio montado no período da tarde ao passo por até trinta minutos. Depois, pode ir aumentando o trabalho na guia até 20 minutos e à tarde alterne 5 min passo e 5 min de trote, mantendo os 30 minutos. Com o tempo elimine o trabalho de guia e pode começar a anexar ao trabalho montado o galope em períodos curtos de tempo, sempre seguido de um período de pelo menos 5 minutos de passo antes de mudar de mão e repetir o trabalho. Esse trabalho aeróbico não deve passar dos 30 minutos nos primeiros 15 dias. O aumento de intensidade do trabalho não deve ultrapassar os 5% a cada 4 dias. Durante o trabalho de passo aproveite para voltar a condicionar a musculatura das costas e pescoço de seu animal, pedindo movimentos laterais em curtos espaços de tempo, fazendo círculos e oitos de diferentes tamanhos e aumentando e reduzindo a amplitude do passo. Quando começar a trabalhar os exercícios específicos - salto, movimentos avançados de adestramento, etc - siga o princípio de que um dia de trabalho mais forte e específico deve ser seguido de um dia de trabalho leve da musculatura forçada, para que esta se relaxe e possa se desenvolver corretamente. Lembre-se de que a meta final do condicionamento é a manutenção da condição atlética máxima com prevenção das lesões tanto a curto como a longo prazo. Portanto tenha calma e preste atenção aos sinais que seu próprio animal dá a você
horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 18:36
A ti, dono meu, elevo está súplica:
Dai-me regularmente , de comer e beber. Terminado meu trabalho, proporciona-me abrigo confortável para que eu descanse e recupere as energias. Examina continuamente, meus pés e escova meu pelo. Se eu recusar alimento examina minha boca; pode ser uma úlcera que me empeça de comer ou meus dentes me doam. Fala-me calmamente. Tua voz incentiva, não o chicote ou o bridão. Acaricia-me, de quando em quando; pagar-te-ei todo o carinho, aprendendo e servindo-lhe melhor, pagando, em suma, amor com amor. Não cortes minha cauda, pois com ela espantos insetos que costumam atormentar-me. Não puxe violentamente as rédeas, nem me apliques fortes relhadas, ao eu ter dificuldade em subir ladeiras sob carga pesada. Não me maltrates com os calcanhares, nem me batas, quando não entender seus desejos; faz com que compreendas teu pensamento. Dou-te sempre tudo que puder. Se acaso, me recusar a obedecer, verifica se não estou mal ensilhado ou se meu freio não me perturba, ou ainda se algo molesta meus pés, causando-me dor. Se eu assustar não me castigues; verifica, se minha vista apresenta algum defeito. Não me obrigues a carregar ou arrastar um peso superior as minha forças, nem a trotar velozmente em estradas ou pisos escorregadios. Se eu cair ajude-me a levantar; se eu tropeçar não me culpes por isso. Não acrecentes ao meu medo diante de suas fortes chibatadas. Defende-me dos causticantes raios solares, se fizer frio, cobre-me, quando eu estiver repousando. Quando a velhice tornar-me inválido, lembra-te dos serviços que te prestei; não me vendas, nem me deixes morrer a mingua; sacrifica-me, então, sem padecimentos, tu mesmo, ser-te-ei grato por isso! Rogo-te tudo isto em nome daquele que quis nascer em um estábulo.
horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 18:34
Os cavalos tem os sentidos da visão, audição e olfato mais desenvolvidos do que o homem. A face longa característica do cavalo não é necessária apenas para conter seus grandes dentes: ela também abriga os sensíveis órgãos do olfato. Os olhos ficam mais para o alto do crânio, nos lados da cabeça, propiciando aos cavalos boa visão periférica, mesmo quando pastam. As orelhas são grandes, capazes de se movimentar e apontar em direção ao mais leve ruído. Por natureza, o cavalo vive em rebanhos e demonstra grande afetividade em relação aos outros membros do grupo, sendo esta lealdade facilmente transferida ao seu dono. Uma vez desenvolvida a ligação afetiva , o cavalo se esforça muito para executar ordens, por mais difíceis que sejam. Por isso esses animais tem sido vítimas de abusos cruéis, mas também são muito amados, talvez mais que qualquer outro animal na história da humanidade. Apesar de sua forte associação com seres humanos, o cavalo ainda conserva seus instintos naturais de comportamento. Defendem seus espaço e amamentam os filhotes, e precisam sempre de companhia.
Rolar no solo como este pônei é parte importante do toalete dos cavalos. Relaxa os músculos e ajuda a remover os pelos soltos, a sujeira e os parasitas.
horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 18:31
Grande parte da saúde e bem-estar dos animais está relacionado com o ambiente em que eles vivem, e não é preciso ser um profundo conhecedor de cavalos para imaginar o tempo que eles passam estabulados. Por esta razão as baias devem ser locais arejados, limpos e confortáveis. Por que não dedicar alguns minutos do seu dia-a-dia à higiene do seu animal?
Veja como você deve fazer:
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1 Manuntenção da cama: É recomendável examinar a cama do seu animal duas vezes ao dia, preferencialmente de manhã e a tarde. Use o garfo para retirar o esterco e todas as partes da cama molhada pela urina. Coloque tudo em carriola, que posteriormente será levada para uma esterqueira onde devem ser jogados estes restos. A esterqueira deve ser localizada longe das baias para não atrair moscas e evitar a transmissão de doenças. Isto também evita que o odor se propague e deixe as cocheiras com um aspecto ruim tannto para você quanto para o animal, considerando que o cheiro da urina misturada com a serragem é ácido e desagradável. Quando alguma parte da cama dor retirada, esta deve ser reposta com o mesmo material para evitar desníveis que comprometam sua qualidade. Por exemplo: quando a serragem fica umidecida pela urina e esta for retirada, complete com a mesma quantidade e deixe tudo nivelado usando o próprio garfo. |
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2 Limpeza do teto: Apesar das controvércias a respeito das teias de aranha, que são úteis para prender os insetos, estas não apresentam um aspecto higiênico, por isso é sempre bom retirá-las. Você pode utilizar um lança-chamas para eliminar por completo todas teias, aranhas e outros insetos, porém cuidado: você deve contar com ajuda de pessoas experientes para evitar acidentes. Após este processo, utilize uma vassoura comprida para retirar o que sobrou, mantendo o teto da baia claro e livre de pó e sujeira. |
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3 Cuidado com cochos e bebedouros: Devem ser lavados diariamente utilizando água corrente. Os cochos de ração devem ser limpos com uma escova a cada refeição, evitando que os resíduos da comida apodrecam e possam ser possivelmente injeridos pelo cavalo. Os bebedouros de cimento acumulam mais sujeira dos que os de ferro, sendo estes mais fáceis de limpar. |
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4 Dicas para manter a higiene: Mantenhas as portas sempre limpas e as fechaduras lubrificadas. Retire os restos de ração do cocho sempre Aplique antiséptico para esterializar a baia de seu cavalo a cada 20 dias, evitando a ploriferação de fungos e bactérias e logo a transmissão de doenças. Nunca faça isto sem antes consultar um especialista, pois estes produtos podem ser altamente tóxicos. Outra alternativa para esterializar a baia do seu cavalo é utilizando cal, quando o chão for de terra. Para isto, retire toda a cama da baia, aplique o lança-chamas e por último cubra com cal. |
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5 Restrições à camas: Areia - A cama de areia é considerada fria, o que pode ser um fator limitante dependendo da região onde se encontra. Feno - A cama de feno não é a mais indicada, pois pode alterar a alimentação do animal a partir do momento em que o mesmo passa a come-lo. O feno utilizado nas camas geralmente são de baixa qualidade, com maior teor de mofo e fungo, o que pode prejudicar o animal caso ele tenha vontade de come-la. Serragem - Prefira a serragem de madeira como Pinus, pois não mancham nem prejudicam o pêlo do seu animal, o que não ocorre com as de eucalipitos e outros tipos. Palha de arroz - Pode ser utilizada somente com a adição de creolina na superfície, para evitar que o animal tente ingerí-la, já que não faz bem. Esta cama também apresenta grande concentração de pó, o que pode irritar o cavalo. Bagaço de cana - Também pode ser utlizada somento com a adição de creolina, impedindo que o animal coma a cama. |
horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 18:20
O Banho
DEPOIS DE UMA CAVALGADA OU UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS, NADA MELHOR DO QUE UM BOM BANHO PARA REFRESCAR E RELAXAR. ESTE MOMENTO PARA O CAVALO É MUITO IMPORTANTE, É O INDICATIVO QUE O TRABALHO ACABOU E CHEGOU A HORA DA RECOMPENSA. |
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A ducha só com água e escovação deve acontecer quase que diariamente ou sempre que o animal terminar o trabalho, chegar do piquete ou estiver muito empoeirado devido ao pó de feno ou a serragem das baias. Já um bom banho com shampoo deve ser dado pelo menos uma vez por semana com bastante calma e prazer. Quando chegar este dia é provável que seu cavalo já espere ansiosamente, pois ele já perceberá as pequenas alterações que naturalmente acontecem. A movimentação dos tratadores ao pegar os materiais, a arrumação do local do banho, com tudo isso ele já saberá que o grande dia do banho chegou! |
A Hora Certa
O ideal é que este banho aconteça nas horas em que o sol estiver forte para que o animal não sinta frio e a secagem seja rápida. Dê preferência a um local que tenha piso de cimento, um amarrador seguro e uma torneira com bastante água. Amarre o cabresto com uma certa folga, pois provavelmente, na hora que você for lavar a cabeça do cavalo, ele vai querer se esquivar-se, levantando-a fortemente, podendo estirar e provocar um sério acidente. Deixe-o ver e cheirar todo material que você vai utilizar durante o banho, para evitar que ele estranhe alguma coisa e fique estressado. Lembre-se que este deve ser um momento prazeroso. Mesmo em relação à água, antes de molha-lo, ofereça-o para beber um pouco caso tenha vontade. É importante que a pressão da água não seja muito forte. Nada de esguichos ou vaporizadores use a mangueira. O cavalo é um ser vivo, e pressão demais pode acabar machucando a pele, principalmente nas áreas mais sensíveis. É importante antes de molhar o cavalo, ficar atento se a respiração já voltou ao normal (caso tenha sido trabalhado antes) e a temperatura do corpo esteja amena. A temperatura da água pode até ser fria, desde que o dia não esteja gelado. O grande perigo está no choque térmico entre o clima pós-banho e a água, pois pode resfriar demais alguns membros e provocar friagem, dificultando até a locomoção.
Passo a Passo
Comece molhando todo o animal. Inicie sempre pelas patas. Jogue água nos cascos, boletos e pernas. Vá subindo pelos membros anteriores e depois posteriores. Suba com o esguicho para a garupa e vá seguindo em direção a cernelha. Molhe bem a crina e tenha cuidado para não deixar entrar água nos olhos e ouvidos do cavalo. Deixe que ela escorra entre as orelhas e, se ele deixar, use um chumaço de algodão embebido com oleo mineral para tirar o excesso de cera. Alguns animais podem ser arredios a este contato. Se isto acontecer, procure acalmá-lo para evitar que ele se esquive todas as vezes que você tocar esta região. Não se esqueça dos pêlos do topete. Puxe-os para trás das orelhas e junte-os à crina. Certifique-se de que a água penetra até a pele, na raiz dos pêlos. Feito isso é hora de partir para a limpeza. Dilua em um balde uma parte de shampoo para três partes de água.
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Ao lavar o corpo do cavalo, pode-se usar a luva, esponja ou mesmo as mãos. Vá passando o shampoo com água por todo o corpo do animal em movimentos circulares. Para os cascos, use uma escova com cerdas firmes e bastante sabão, esfregue com bastante força e enxágüe bem. Depois, levante a pata e use um limpador de ranilha para tirar todos os resíduos de sujeira e serragem que se encontram nos cascos. Tome cuidado para não ferir esta região que é bastante sensível. Em seguida ensaboe bem as patas e esfregue-as com uma escova macia. É comum que o cavalo levante a pata na hora da esfregação. Caso isto aconteça não se assuste, apenas tome cuidado para não ser atingido. Outra parte bastante sensível a cócegas é a região das costas e da garupa. Na hora da esfregação, o cavalo costuma encolher-se ou tentar esquivar-se. Se isso acontecer, alivie um pouco a pressão para que ele não se sinta incomodado.
Dica: caso o animal esteja com pêlo muito ressecado, você pode usar o condicionador em todo o corpo, após o banho. Espalhe o produto em todo o cavalo com o auxílio de uma escova em movimentos circulares e deixe agir por 5 minutos. Em seguida enxágüe com bastante água. Terminando o banho, pegue o escorredor (um rodinho de madeira e borracha) e passe pelo corpo do cavalo, acompanhando o sentido da musculatura (paleta, garupa, pernas), de cima para baixo, e deixe secar no sol.
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Para a limpeza do focinho, chanfro e gananchas, utilize uma escova muito macia ou uma esponja e passe levemente. Estas também são regiões sensíveis e o excesso de pressão pode assustar o animal. Use um sabonete ou um shampoo suave para lavar a crina. Não use detergente. Pegue uma escova de plástico e faça penetrar bem a espuma, para remover toda a sujeira. Deixe o shampoo atuar por alguns minutos e enxágüe com água corrente. Procure tirar o excesso com as mãos e evite o uso de pentes para não quebrar os fios da crina. Se você preferir, pode usar um creme condicionador para desembaraçar os fios. Retire a água do pescoço com um raspador de suor. Com a cauda, faça a mesma coisa, escove-a inteira, molhe e desembarace. Depois de enxaguar o condicionador, passe uma escova de cerdas largas para que os fios fiquem bem soltos.
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horseirrrim — 15-01-2008 GTM 1 @ 18:19
Oração do Cavaleiro
Deus pai todo-poderoso, luz do Universo. Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derramar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos, as tuas bênçãos e a tua divina protecção. Dai-nos Senhor: - A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória... - A lealdade, para que busquemos o podium com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada... - A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa... - A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau... - A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais... - A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso... Senhor, dai-nos também: - A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado... - A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada... Pai, dai-nos finalmente: - O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições... - A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...
E a fé, para crermos que tudo vem de vós, senhor do universo e nosso Pai eterno. Que assim seja!
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